Viver com filhos

Viver com filhos é como passeio de montanha russa... Adrenalina constante e emoções diversas!!! Emoções únicas mas que sem dúvida valem a pena... Só quem experimenta pode saber!!! Que tal dividirmos um pouco dessas experiencias para dar mais signficado a tudo isso??

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Educar, educar e educar...

A palavra do resto da vida é educar!!!

O teste de gravidez emite a senteça: VOCÊ DEVERÁ SER UM EDUCAR POR TODOS OS DIAS DA SUA VIDA!!

E desde então, passamos a respirar tudo o que diz respeito aos filhos e ao que é melhor para a vida deles. Horarios a seguir, regras para uma alimentação saudavel, disciplina e organização, responsabilidades, e a palavra mais temida de todos os tempos, limites!!

Ouvimos as pessoas falarem sobre isso o tempo todo, e acredito já ser de conhecimento de todos os pais que os filhos precisam de limites. Para brincar, para comer, para dormir, para fazer birra, para chorar, para insistir... Limites para tudo. Limites até para receber amor e carinho!!

Ora, mas a vida adulta não é diferente disso... Vivemos através dos limites que nos são impostos para a boa convivencia e para o bom desenvolvimento pessoal. Sem  limites não somos capazes de dar conta de todas as responsabilidades que temos que cumprir.

Porém, isso tudo levanta uma questão... Afinal, o que é impor limites aos filhos??

Na era da liberdade, onde se vê os jovens fazendo tudo o que se sentem no direito, abusando de drogas e de pessoas, ultrapassando o espaço alheio e invadindo a vida de quem está ao seu redor, ainda reforçamos a idéia de que sem limites criamos seres humanos monstros, sem condições de viver em grupo. Mas no fim de tudo, ainda estamos lutando com este conceito para entendermos qual é o nosso papel.

Quem impõe limites? Os pais, a escola, os familiares, a vida?

Há pouco tempo uma mãe me pediu orientação acerca de educação, e a sua pergunta que de inicio parecia tão simples, vem ecoando em minhas reflexões até agora. Ela dizia que todos falam que os problemas de comportamento são falta de limites, mas ninguem explica o que é colocar limites e como se faz isso...

Pois bem... lanço aqui a reflexão. Se vamos passar a vida educando e ensinando como educar, que conceito temos acerca de tudo isso?

É fato que até mesmo para impor limites precisamos ter nossos proprios limites, ou ao contrario de liberdade excessiva, geramos pessoas reprimidas e que não sabem lidar com seus sentimentos sozinhas. É preciso dosar... e eis aqui nosso apredizado continuo, afinal, os filhos não são nossas extensões, nem tão pouco devem pensar e agir exatamente como queremos.

Se o que queremos são apenas adultos com conceitos éticos e valores pessoais que agreguem na humanidade, não nos resta outro papel que não seja lutar por isso... e refletir é o melhor caminho!!!

Pense nisso!!

2 comentários:

  1. Patrícia, como sempre adorei seu texto e suas reflexões!!!
    Acho difícil mesmos se ensinar alguém como colocar limites...
    Cada criança é diferente e precisa de uma quantidade de limite. E cada pai/mãe, também é diferente e precisa buscar o seu jeito de colocar limite...
    Acho que talvez o que funcionaria mais, seria ensinar o filho a RESPEITAR. Respeitar os outros, o seu lar, a sua escola, os seus professores, os seus amigos, a sua família e principalmente, respeitar o pai, a mãe e a si próprio!!!
    Outra dica aos pais é usar-se como exemplo! Se vc respeita seu próximo, respeita seu filho, seus professores e a si mesmo... Se vc vive bem em sociedade, respeitando os horários, os limites e os valores... Seu filho aprenderá com vc! Pois o exemplo vale mais do que as palavras!!!

    Um gde abraço!
    Ilana

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  2. Bom saber que aborda assuntos como esse em seu espaço. O tema educação costuma se emaranhar em mim. Sou professor, mas antes disso sou gente comum. Muitas pessoas falam de limites quando se referem às crianças, mas não haverá um consenso, pois estamos falando de gente. E isso implica complexidade. Não há fórmula. Talvez nós, adultos, devamos atentar para a maneira de lidar com os nossos próprios limites. A coerência e o bom-senso podem ser um bom começo para educar, principalmente a nós, ditos educadores.
    Fico feliz que tenha botado os pés no meu vale. Agora sou seu seguidor com muito prazer. Um abraço.

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